top of page

Personalização não é luxo. É o que move a decisão de compra, inclusive na educação

  • Foto do escritor: Cibele Schuelter
    Cibele Schuelter
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 19 horas

O diferencial competitivo mais citado nas IES


Nos últimos anos, em praticamente todas as reuniões estratégicas que acompanhei em instituições de ensino, a pergunta inevitável aparece: “Qual é o nosso diferencial competitivo?”

E a resposta mais comum, disparada: “Aqui, cada aluno é tratado como único.”

Na teoria, perfeito. Mas basta acompanhar de perto os processos de captação, matrícula e relacionamento para perceber o abismo entre o discurso e a prática.


A distância entre o discurso e a prática

Ainda tratamos os alunos como:


  • Códigos de matrícula

  • Fichas incompletas em CRMs

  • Leads esquecidos em planilhas


Vendemos cursos como quem vende pacote de ração em atacado: genérico, automatizado, sem história. Sem nome.


A era da personalização inteligente


Na era da inteligência artificial, isso não se justifica mais.

A tecnologia permite (e exige) que cada futuro aluno seja visto como indivíduo, desde o primeiro clique. E mais: que a instituição demonstre isso de forma concreta.


A aprovação de um estudante em um vestibular, por mais simples que pareça para quem está do lado de dentro, continua sendo um momento de orgulho. Para ele. Para a família. É símbolo de conquista, de superação que merece atenção. 

Chamar o aluno pelo nome, registrar suas preferências, lembrar sua origem e dúvidas... isso é o básico.

Esquecemos do encantamento, do olhar humano, da personalização de verdade.


O que o mercado já entendeu sobre personalização


E não estamos falando de algo elitizado. Coca-Cola personalizou embalagens com nomes e viu vendas dispararem. Starbucks transformou um copo com nome escrito à mão em vitrine orgânica: em 2023, foram 225 milhões de dólares em tráfego orgânico apenas com pessoas postando seus cafés nas redes sociais. Elas não postam café. Postam o próprio nome.


Até a Tesla oferece personalização no design dos carros. Do luxo ao varejo, do refrigerante ao carro elétrico, todos entenderam uma coisa: vender melhor passa por fazer o cliente se sentir único.


A educação ainda trata alunos como números


Mas no setor educacional, ainda vemos:


  • Fichas genéricas

  • E-mails padrão

  • CRMs desatualizados

  • Histórico de conversa ignorado


Como se o aluno fosse uma matrícula a ser batida  e não uma pessoa com sonhos, dúvidas e urgências.

 

 Aplicar personalização em toda a jornada


Está mais do que na hora de levar a sério o discurso da personalização. E aplicar isso em todas as etapas: desde o funil de captação até o plano de estudos, passando por ações de saúde mental, orientação de carreira, rotina de estudos, apoio pedagógico e convivência.


Padronizar é abrir mão de vender mais


Se você não está personalizando, está padronizando. E padronizar a experiência do aluno, hoje, é abrir mão da chance de vender mais, engajar mais e reter melhor.

Personalizar é possível. É simples. E já deveria ser o padrão.


 
 
 

Comments


©2025 Cibele Schuelter. Todos os direitos reservados.

bottom of page