Quem é o rosto da sua IES? O coordenador como arma secreta na captação de alunos

Seus coordenadores estão prontos para serem protagonistas da captação? Se ainda não, talvez seja hora de repensar seu modelo de atuação. A imagem do coordenador acadêmico está em transformação. De uma figura administrativa distante, ele passa a ser peça central na estratégia de captação de novos alunos. Quando ignora esse papel, a instituição perde relevância, autoridade e oportunidades. Mas quando assume o protagonismo, torna-se um elo poderoso entre o conteúdo institucional e a decisão de matrícula. Por isso coordenadores ativos lideram cursos que captam melhor.

Por que o coordenador importa tanto na captação

A decisão de ingressar em um curso superior é emocional, prática e social. Envolve sonhos, dúvidas, comparações e recomendações. O coordenador é um dos poucos agentes da instituição com autoridade técnica e proximidade real com o universo do aluno. Enquanto a publicidade conquista atenção, é o coordenador quem desperta confiança. Sua presença ativa nas redes sociais, em eventos, entrevistas e até mesmo respondendo perguntas online pode ser o diferencial para que um lead avance na jornada de conversão.

Pessoas compram de pessoas, não de instituições

É isso que muitas IES ainda não entenderam. A autoridade institucional já não basta para gerar confiança. Vivemos uma era em que a identificação pessoal supera o discurso corporativo. As pessoas querem saber quem está por trás da marca. Não é por acaso que vemos rostos de empresários estampando campanhas, dando entrevistas e assumindo protagonismo público. Mark Zuckerberg é a cara do Facebook, Elon Musk é sinônimo de Tesla, e no Brasil, nomes como Luiza Helena Trajano se tornaram maiores que as próprias empresas que representam. Quando isso acontece, o vínculo entre público e marca se fortalece de forma exponencial. E nas instituições de ensino, o coordenador tem esse mesmo potencial.

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O novo papel estratégico do coordenador

Com o avanço do marketing digital e da inteligência artificial, a comunicação se tornou mais automatizada e segmentada. Mas isso não significa que a humanização perdeu espaço. Pelo contrário: nunca foi tão necessário ter vozes autênticas representando a instituição. Coordenadores que produzem conteúdo relevante, compartilham bastidores do curso, participam de lives e interagem com dúvidas de potenciais alunos ampliam exponencialmente o alcance e a confiança da marca educacional.

Como envolver coordenadores na estratégia de atração

O primeiro passo é mostrar o impacto direto entre presença e matrículas. Coordenadores precisam entender que sua atuação pública, ainda que simples, como responder dúvidas frequentes, replicar peças nas suas próprias redes ou gravar vídeos curtos explicando o curso, ajuda a reduzir o tempo de decisão do lead. Em seguida, é essencial fornecer suporte técnico, como pautas mensais, agendamento de gravações e ajuda na distribuição de conteúdo. Quando o coordenador vira fonte de conteúdo, ele atrai leads mais qualificados, que já conhecem a proposta do curso e chegam mais prontos para a matrícula.

O erro das IES que isolam seus coordenadores da captação

Há instituições que enxergam a área acadêmica como território isolado da comunicação e do marketing. Esse modelo, herdado de um tempo em que a demanda superava a oferta, já não funciona. A realidade atual exige conexão, protagonismo e colaboração. O coordenador que não aparece, não explica, não orienta e não dialoga, simplesmente não influencia. E numa era em que influência é capital estratégico, isso representa perda direta de competitividade.

Transformar coordenadores em líderes de opinião

Não se trata de pedir que o coordenador vire influenciador digital no sentido tradicional, mas sim de que ele ocupe um espaço legítimo como referência no campo que representa. Isso pode ser feito por meio de artigos, entrevistas, podcasts, comentários em redes sociais e participação ativa em grupos online. A construção dessa autoridade começa com pequenos passos e se consolida com consistência. Ao invés de depender exclusivamente de campanhas pagas, a IES passa a contar com vozes internas que educam, atraem e inspiram.