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O que mudou no comportamento dos alunos do EAD e como sua instituição pode se adaptar

  • Foto do escritor: Cibele Schuelter
    Cibele Schuelter
  • 21 de jul.
  • 3 min de leitura

A rotina de pesquisa, escolha e relacionamento dos alunos com cursos EAD foi completamente transformada. Eles não esperam mais pela instituição. Eles pesquisam, comparam, conversam e decidem quase tudo sozinhos, muito antes de qualquer contato direto. Ignorar esse novo comportamento é se tornar invisível para um público que já decidiu antes mesmo de preencher o formulário.


O comportamento dos alunos do EAD é marcado por autonomia, busca ativa por informações e expectativa de experiências digitais rápidas e personalizadas. Esses alunos não querem ser convencidos, querem ser compreendidos. Se sua instituição não oferece uma presença digital clara, informativa e acessível, ela está automaticamente fora da decisão. Por isso, entender como eles se comportam é essencial para ajustar desde o marketing até o atendimento.


O novo perfil dos alunos do EAD


O aluno EAD de hoje é mais maduro digitalmente. Ele sabe onde encontrar avaliações de cursos, vídeos com opiniões de alunos reais, comparadores de mensalidade e conteúdo gratuito de qualidade. Ele tem acesso a comunidades, redes sociais, fóruns e ferramentas de inteligência artificial que o ajudam a filtrar opções e identificar inconsistências nas promessas das instituições. A confiança é construída bem antes do primeiro contato.


Além disso, há um fator emocional: esses alunos querem estudar com flexibilidade, mas também querem sentir que não estão sozinhos. Por isso, esperam canais de comunicação diretos, respostas rápidas e linguagem próxima. Eles valorizam tanto a qualidade acadêmica quanto a experiência digital.


A jornada digital invisível (e como sua IES pode ser vista)


Hoje, mais de 70% da jornada de decisão de um aluno acontece sem qualquer contato com a equipe da IES. Ele vai navegar no seu site, assistir vídeos no YouTube, ler comentários em redes sociais, analisar comparadores de cursos e perguntar no Google. Por isso, o conteúdo da sua instituição precisa responder às dúvidas reais desses alunos. É necessário investir em SEO, conteúdo de blog, vídeos curtos e depoimentos autênticos.


O site da IES precisa funcionar como um orientador invisível. Ter um blog com temas que respondem às dores mais comuns (como dúvidas sobre mercado, duração dos cursos, empregabilidade e diferenciais da metodologia EAD) é uma das formas mais eficazes de atrair esse público. E isso não termina no topo do funil. O conteúdo certo no momento certo pode levar o aluno até a matrícula sem que ele perceba que está sendo conduzido.

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Como o marketing precisa se adaptar


Investir apenas em mídia paga sem construir autoridade orgânica é como falar com um público que não confia. O marketing da IES precisa assumir o papel de educar, antecipar dúvidas e mostrar valor de forma constante. Ferramentas como automação de marketing, segmentação de leads e fluxos personalizados são essenciais para manter a conexão ativa ao longo da jornada.


Além disso, cada canal deve ser pensado com estratégia. Instagram, YouTube, blog, Google e WhatsApp cumprem papéis diferentes. O conteúdo do Instagram atrai pela identificação emocional. O blog informa e posiciona a marca nos buscadores. O WhatsApp deve funcionar como um atendimento consultivo. E o YouTube humaniza a experiência com rostos, vozes e histórias reais.


Erros comuns que afastam os novos alunos


Muitas instituições ainda operam como se os alunos fossem esperar por uma ligação ou um e-mail para saber mais. Isso não acontece. Sites desatualizados, formulários longos, falta de presença em buscadores e redes sociais abandonadas são sinais de despreparo. Outro erro comum é insistir em mensagens genéricas, sem se preocupar com as dores específicas de quem busca o EAD como solução de vida.


Ignorar dados é outro erro fatal. Plataformas como Google Analytics e CRMs educacionais oferecem dados valiosos sobre o comportamento digital dos alunos. Mas ainda são subutilizados. Quem aprende a analisar esses dados consegue entender o que funciona, o que trava a decisão e o que precisa ser ajustado.

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