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O funil de conversão precisa de inteligência, não só de volume: pare de descartar leads antes da hora

  • Foto do escritor: Cibele Schuelter
    Cibele Schuelter
  • 19 de jul.
  • 3 min de leitura

Seu time comercial está preparado para nutrir um lead por três meses? Ou segue descartando qualquer contato que não responde nos primeiros três dias? A resposta a essa pergunta revela o quanto sua instituição está (ou não) aproveitando o potencial real do funil de conversão. Porque volume sem inteligência é só desperdício de verba e energia.

Muitos gestores e consultores ainda operam com a lógica do imediatismo: gerar o maior número possível de leads, jogar para o time de vendas e esperar uma conversão rápida. Quando isso não acontece, o lead é “desqualificado”, marcado como frio e esquecido. Mas a realidade mostra outra coisa: a maioria dos alunos precisa de tempo, e muitos leads que não convertem no primeiro ciclo acabam se matriculando depois de dois ou até três períodos.


O mito do lead vencido (e o desperdício que ele gera)


Existe um hábito profundamente enraizado nas equipes comerciais: o de descartar leads com base no tempo de resposta. Se o contato não avança em 3 dias, 15 dias ou 1 mês, ele é considerado morto. Mas em educação, a jornada de decisão é longa, cheia de variáveis pessoais, financeiras e emocionais. O lead pode parar por falta de verba, por indecisão familiar, por insegurança profissional. E tudo isso pode mudar no próximo ciclo.

Nas minhas análises com dados reais de CRM educacional, a base “velha” frequentemente converte melhor do que a base recém-gerada. Porque o lead antigo já conhece a instituição, já passou pelas etapas iniciais de dúvida e só precisa de uma nova oportunidade. É aí que entra a inteligência no funil: reativar, reaquecer, nutrir com novos argumentos e continuar acompanhando.

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Por que o funil precisa de persistência (e dados para ajustar)


Um funil inteligente trabalha com ciclos de maturação. Isso significa identificar em que fase o lead está, qual objeção ele ainda carrega e o que pode fazer ele avançar. Em vez de forçar a matrícula imediata, o papel do comercial deve ser de acompanhamento consultivo. Isso se faz com segmentação, nutrição e reengajamento.

A automação ajuda, mas não substitui o trabalho humano de interpretar dados. Leads que clicaram novamente no e-mail, voltaram ao site ou baixaram um novo material precisam ser identificados e reabordados com mais atenção. É nesse ponto que o comercial precisa deixar de ser “finalizador de venda” e passar a ser um conselheiro estratégico.


Como criar um funil com inteligência de verdade


A primeira mudança é cultural: pare de olhar só para os leads novos. Comece a organizar sua base por fase da jornada, não por tempo de geração. Leads que estão no meio do funil há meses não são perdas. São oportunidades esperando o argumento certo. Use conteúdo educativo, depoimentos atualizados, comparativos de cursos, provas de impacto para reativar o interesse.

Em segundo lugar, integre dados de comportamento ao CRM. Sinais como abertura de e-mails, visitas ao site, interação com o WhatsApp e cliques em anúncios são indicadores de intenção. Com isso, você cria fluxos de reengajamento e campanhas específicas para quem já demonstrou interesse no passado.

Por fim, envolva o time comercial nesse processo. Compartilhe dados, mostre os ciclos de conversão mais longos e crie metas específicas de reativação. Premiar quem converte leads antigos pode ser mais eficiente (e barato) do que pressionar por novos contatos o tempo todo.

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